Ps: Antes de darem início na leitura… ouçam “Passenger- Let her go 🎵
Um fato: Eu não gosto de “despedidas”. Não consigo dizer um “adeus”. Mas, o pior é que há sempre uma distância entre as pessoas que eu mais amo, apesar de quase sempre encontrá-las.
Eu só queria poder guardar pra sempre algumas pessoas, carregar no meu bolso ou na minha bolsa e fazer com que elas estivessem sempre presentes em minha vida. Eu só queria congelar alguns momentos, parar o tempo e esquecer que o relógio obriga a gente a cumprir horas.
Ah! Maldito relógio… Tu és o meu inimigo, ok?! Bom, enquanto isso eu vou eternizando os meus melhores momentos do meu jeito. Como por exemplo, em “fotografias” é com elas que eu arquivo o que eu não posso fazer parar…
Quando o tempo acelera feito louco eu fico procurando algo para que eu possa me distrair. E eu nunca consigo… É perca de tempo… Eu só consigo enxergar a hora da despedida e é tão agoniante. Tenho pra mim que a saudade é o nome que usaram pra traduzir o eco do coração.
Definitivamente eu não consigo me acostumar… Embora toda saudade seja cheia de amor… Ao mesmo tempo ela é torturante! É como se você fosse obrigada a vestir uma roupa apertada e ou usar um sapato arrochado. Porque saudade é aperto, é aperto dos grandes.
Sentir saudades pra mim é correr adiante, é acelerar os passos, organizar os espaços, e remarcar os próximos encontros diários. Já outras saudades só servem de lembranças. Seja qual for à falta, à lembrança, à saudade… Recordar um alguém, um lugar, um sorriso, um abraço, um beijo, um carinho, um amor, um perfume, uma música, uma data, ou um momento… É uma forma de poder levar consigo aquilo que nem mesmo ausência nenhuma foi capaz de fazer esquecer.
Já não tenho dúvidas!
Eu vivo de saudades (…)